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Compulsão por acumulação: quando guardar se torna um transtorno

Se você já assistiu aqueles programas de televisão antigos que mostravam pessoas acumulando coisas em suas casas, provavelmente já se deparou com o Transtorno da Acumulação Compulsiva. Essa compulsão pode afetar diversas áreas da vida das pessoas, principalmente a social.

De acordo com o psicanalista Ricardo Coelho, o Transtorno da Acumulação Compulsiva está relacionado à saúde mental e pode causar intenso sofrimento para a pessoa e para aqueles que convivem com ela. A diferença entre acumuladores e colecionadores é clara: os colecionadores acumulam de maneira organizada e pontual, sem causar transtornos, enquanto os acumuladores compulsivos têm um comportamento descontrolado e aleatório.

Mas o que leva as pessoas a se tornarem acumuladores compulsivos? Segundo Coelho, a pessoa sente uma necessidade incontrolável de adquirir objetos e uma grande angústia em descartá-los. Pode ser o medo eterno da falta que o objeto descartado venha a fazer, ou o desânimo para arrumar o espaço. Além dos objetos, também existem acumuladores de animais, que sentem a necessidade de salvá-los e oferecer abrigo e proteção.

Esse hábito pode causar danos em diversas áreas da vida cotidiana, como conflitos com familiares e distanciamento das pessoas próximas. No entanto, existe tratamento para o Transtorno da Acumulação Compulsiva. O foco do tratamento é o sofrimento da pessoa e busca compreender a origem do problema, possibilitando a construção de recursos emocionais para lidar com a fonte do sofrimento.

Portanto, se você ou alguém que você conhece sofre com o Transtorno da Acumulação Compulsiva, saiba que existe ajuda disponível. O importante é buscar apoio e compreender que a mudança de comportamento pode ser um efeito desejável do tratamento, mas não o foco principal. A saúde mental é fundamental e merece ser cuidada com carinho e atenção.

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